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HOME OFFICE, TER OU NÃO TER, EIS A QUESTÃO

Home Office, assunto polemico e que certamente todos estão avaliando como alternativa para sua necessidade constante de redução de custos e aumento do desempenho e por ser uma alternativa que desponta como juridicamente viável saltou aos olhos dos Executivos das corporações.

Mas, será que vale realmente a pena?

Segundo uma das leis de Newton para a física “Para toda ação existe uma reação oposta e de mesma intensidade...”.

Creio que isto vale também para as decisões que tomamos como profissionais.

AÇÃO: Supondo que após todas as avaliações técnicas cheguemos à conclusão que o Home Office para a Central de Suporte seja totalmente realizável e então passamos a atuar desta forma.

REAÇÕES (possíveis):

Desmotivação ou descontentamento das pessoas que não estão autorizadas fazer Home Office ou o mesmo sentimento em quem gostaria de ficar na Sede da empresa mas teve que ir trabalhar em casa. Resultando em redução do desempenho e futuros desligamentos.
Influência direta e durante o trabalho da família, cachorro e outros pets que certamente vão solicitar um pouco ou muita atenção de quem está trabalhando em casa. Resultando num ser humano mais dividido ainda em sua relação trabalho / família. Resultando em crises, separações, filhos se sentindo rejeitados, despesas com psicólogos, estresse, desmotivação, enfim o caos.
Falta de relacionamento direto com outros profissionais reduzindo a capacidade de troca de conhecimentos e experiências, bem como a socialização e amadurecimento do ser humano como pessoa. Resultando em ostracismo, falta de sensibilidade no trato com outras pessoas, redução da capacidade de negociação, resistência a mudanças, perda da capacidade de comparação de sua vida profissional com o mercado, inexistência de clima organizacional, limitação do circulo de amizades. Sem conversa no café e sem companhia para o almoço todos os dias, quase um ermitão.
A gestão remota é fria e deixa o liderado na condição de mero prestador de serviço. Resultando em desmotivação, alta rotatividade, aumento de custos rescisórios, redução da capacidade de identificação de talentos e potenciais que só podem ser percebidos através do convívio diário.
Aumento do percentual de tempo dedicado a atividades que não fazem parte do cargo.
Resultando em ineficiência e possibilidades de fraudes com relação aos processos estabelecidos de medição e avaliação do trabalho.
Acidentes domésticos são os mais comuns e que causam grandes lesões e afastamento do trabalho. Resultando em aumento de acidentes de trabalho e dos motivos de afastamentos por que o tempo em casa sendo maior, também será maior a probabilidade destes acidentes ocorrerem.
A licença maternidade vai ser difícil de encerrar após seu período estabelecido por lei. Não vai ocorrer a separação da mãe e a criança como ocorre hoje, onde uma babá ou uma creche é contratada. Resultando em perda da eficiência, redução da jornada real de trabalho, crises emocionais ou perda da profissional.
Será necessária a contratação de uma equipe de profissionais para fazer avaliação periódica do ambiente de trabalho na residência do empregado. Isto por que as condições de trabalho tem que estar sempre da mesma forma adequada as normas exigidas pela legislação trabalhista e os sindicatos quando o empregado está nas instalações da empresa. Resultando em aumento de custos com pessoas, processos e transporte destes profissionais em suas vistorias.
Estes são alguns exemplos, certamente você vai encontrar outros tantos. Não quero ser profeta do apocalipse, mas a realidade precisa ser encarada e muito bem ponderada.

Claro, existem pontos positivos, como a redução de custos com: instalações prediais, redução de mudanças de lay out, infraestrutura de TI, água, energia elétrica, transporte, etc.

Reduções de despesas serão obtidas, fica a grande dúvida se os resultados a médio e longo prazo aumentarão e se manterão na mesma proporção.


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