Imagine um cenário de muitas empresas no mercado, dos mais diversos portes, todas buscando crescimento e consolidação. Agora, pense em quem seria o maior aliado dos grandes executivos para melhores tomadas de decisões, implantação de processos, governança corporativa.

A resposta é Tecnologia da Informação (TI). O setor de TI, aliás, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), cresceu, em 2011, período em que vivemos uma economia desaquecida, cerca de 12%.

Ao contrário do que se pensa, TI não é mercadoria, mas uma aquisição extremamente estratégica para empresas. Estratégica porque também gera crescimento. Por meio da TI é que empresas conseguem estruturar bem os seus processos, criar sistemas de gestão eficientes, implementarem uma governança corporativa: tudo visando uma melhor tomada de decisões.

Mas o grande segredo para uma TI eficiente é que ela trabalhe não somente como um mero fornecedor - no sentido de que apenas se inserem ofertas para empurrar um escopo de produtos -, mas agir, de fato, de acordo com as estratégias de “follow your client”. Ou seja, é importante estar alinhado aos negócios do cliente, oferecendo produtos de acordo com as necessidades específicas deles. Aqui, o mais importante é qualidade, e não quantidade. Não importa quantas implementações você faça em uma determinada empresa, mas faça a melhor de todas, a que mais agregue valor aos negócios do seu comprador, a que mais dê resultados.

Outra dica é “be out ouf the box”, ou seja, não se limite apenas no espaço de TI: ultrapasse barreiras, integre todas as áreas, atue junto não somente aos CIOs, mas aos CEOs. Lembre-se de que se o cliente cresce, você cresce junto, então, aja da maneira mais estratégica possível.

Isto implica em novos modelos de governança (mais descentralizados) e incentivar a adoção de novas tecnologias. Em resumo, TI deve assumir o papel de liderar o processo de inovação e não ser a barreira para a adoção dessas tecnologias.

Francisco Ricardo Blagevitch é presidente da Asyst International+Rhealeza, empresa líder nas indústrias de Service Desk + Field Service na América Latina.